Dicionário da saúde: Câncer de colo de útero

Conheça mais sobre esse câncer, considerado o 3º tumor maligno mais frequente nas mulheres

Publicado em: 16 de dezembro de 2020  e atualizado em: 4 de novembro de 2021
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Causado pela infecção genital persistente por alguns tipos de vírus chamados Papilomavírus Humano (HPV), o câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (excetuando-se o câncer de pele não melanoma) e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil¹.

Também chamado de câncer cervical, o vírus causador HPV é transmitido por via sexual, possivelmente por meio de machucados microscópicos na mucosa. 

A infecção pelo vírus é muito comum e estima-se que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas, mas apenas 5% irão desenvolver alguma doença². 

Ou seja, o vírus não causa doença na maior parte das vezes, mas em alguns casos provoca alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Este apresenta evolução lenta e não costuma apresentar sintomas em fases iniciais¹. Nas fases mais avançadas, o sintoma mais comum é o sangramento após relações sexuais².  

Essas alterações são diagnosticadas no exame preventivo anual conhecido como Papanicolaou ou Papanicolau, e são curáveis na quase totalidade dos casos¹.

Além dos exames preventivos e do uso de preservativos nas relações sexuais, que podem proteger parcialmente o contágio, o Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 14 anos e para os meninos de 11 a 14 anos.  Essa vacina protege contra os tipos alguns tipos de HPV, e por não cobrir todas as variáveis, é importante que as mulheres façam o exame de Papanicolau a partir dos 25 anos¹.

 

Fontes: 

1- Câncer do colo do útero - Inca. Atualizado em 15 de dezembro de 2020. 

2- Prevenção ao Câncer de Colo de Útero - Fiocruz. Atualizado em 15 de dezembro de 2020.

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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